Condição caracterizada pela formação de manchas escuras na pele afeta a autoestima e a confiança de quem a desenvolve

O surgimento de manchas na pele é uma das principais queixas de pessoas que procuram atendimento dermatológico, tanto por questões estéticas quanto pelo receio de que essas manchas possam indicar algum problema de saúde mais grave.

Uma das manifestações mais comuns que motivam essa procura é o melasma, mais frequente em mulheres em idade reprodutiva, embora, dependendo da causa, possa surgir em qualquer pessoa.

O que é melasma?

O melasma é uma condição caracterizada pela hiperpigmentação crônica da pele, com a formação de manchas escuras e de formato irregular. Essas manchas podem surgir em áreas como a face, os braços, as mãos, o pescoço e o colo.

Como já mencionado, o melasma é significativamente mais comum em mulheres em idade reprodutiva do que em homens ou em mulheres em outras fases da vida. Além disso, os casos também são mais frequentes em pessoas com maior concentração de melanina na pele.

Quais as causas do melasma?

O melasma ocorre quando há um acúmulo excessivo de melanina em determinadas partes da pele. Embora não seja possível determinar um fator causador determinante, há situações que podemos associar ao desenvolvimento da condição por favorecerem o aumento da produção de melanina. São elas:

  • Exposição ao sol: os raios ultravioletas estimulam os melanócitos, fazendo com que aumentem a produção de melanina em pontos mais expostos;
  • Alterações hormonais: alterações nas dosagens hormonais — como na gravidez e quando há distúrbios — também podem alterar a produção de melanina e levar à formação de melasma;
  • Inflamações: em alguns casos, inflamações na pele podem fazer com que surjam hiperpigmentações locais;
  • Predisposição genética: a chance de desenvolver melasma é maior em pessoas com casos na família;
  • Outros fatores: estresse, uso de medicamentos e procedimentos estéticos podem facilitar a formação de manchas na pele.

Tipos e classificação

Dependendo dos tecidos atingidos pela hiperpigmentação, o melasma pode ser classificado da seguinte maneira:

Melasma epidérmico

Ocorre quando a hiperpigmentação atinge as camadas da epiderme, ou seja, mais superficiais da pele. Geralmente, as manchas têm uma coloração marrom e respondem bem aos tratamentos tópicos.

Melasma dérmico

Nesse tipo de melasma, as manchas ganham uma coloração azul-acinzentada e atingem camadas mais profundas da pele (chamadas de derme). Por conta da profundidade, o tratamento pode envolver procedimentos mais intensos e complexos.

Melasma misto

Como o nome sugere, esse tipo de melasma é caracterizado pelo surgimento de manchas tanto na epiderme quanto na derme. Isso faz com que seja necessária uma abordagem combinada de tratamentos para ambas as camadas da pele.

Sintomas e área afetada

O principal sintoma do melasma é a formação de manchas escuras, com formato e tamanho irregulares, que não coçam, não doem e não causam nenhum outro sintoma físico. No entanto, são suficientes para afetar a autoestima e a autoconfiança de quem as apresenta.

Em geral, essas manchas podem surgir em áreas como o rosto (especialmente nas bochechas, na testa e nas maçãs do rosto), além dos braços, pescoço, colo e mãos. Em certas regiões, como em ambos os lados do rosto, as manchas podem aparecer de forma aparentemente simétrica.

Como é realizado o diagnóstico do melasma?

O diagnóstico do melasma é realizado no próprio consultório com o dermatologista, com base na análise nas manchas e da história clínica do paciente. Dependendo do caso, podem ser realizados exames para identificar se não há outros problemas de pele.

Principais tratamentos para melasma

Os tratamentos para o melasma variam de acordo com a localização, a extensão e as camadas de pele afetadas pelo problema. Alguns casos, como os superficiais, são tratáveis de forma satisfatória com tópicos como a hidroquinona, os retinoides e ácidos kójico e azelaico. Existe, ainda, a opção de se realizar peelings químicos para tratar melasma tanto de forma superficial quanto profunda.

Tecnologias, como o laser, a aplicação de luz pulsada e o microagulhamento, também podem trazer uma melhora considerável das manchas características do melasma. Em alguns casos, esses tratamentos devem ser combinados com os mencionados anteriormente.

Como prevenir o melasma?

É possível prevenir o melasma por meio de ações simples no dia a dia:

  • Usar protetores solares com um bom fator de proteção e adequados para o seu tipo de pele sempre a expor ao sol;
  • No contexto da exposição solar, combinar o uso do protetor ao de barreiras como bonés, chapéus, óculos escuros e outros itens que possam complementar a proteção;
  • Manter uma alimentação equilibrada e buscar tratamento para qualquer distúrbio hormonal que possa ser tratado.

Conte com a Hōraios

A Clínica Hōraios é formada por dermatologistas e outros profissionais altamente qualificados para entender o melasma e encaminhar os pacientes para o melhor tratamento para os seus casos.

Aqui, estamos sempre atualizados sobre as melhores tecnologias e abordagens em dermatologia estética, e cada paciente é tratado de maneira personalizada, para que os melhores resultados sejam atingidos com segurança e conforto.

Se você deseja se sentir mais autoconfiante sem as manchas do melasma, considere viver essa experiência conosco.

Fontes:

Clínica Hōraios

Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD)